Enquanto isso, gasolina é vendida mais barata a bolivianos e Petrobras alega 'preço de exportação'.
14/02/17 - Por Dennis Guerra: A Venezuela recebeu dinheiro do BNDS para construir uma ponte de cem metros e prende jornalistas brasileiros acusando-os de 'Terroristas de la Patria'. O pior é o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, criticando o ataque a Liberdade de Expressão daquele país (R7). Mas não é esse mesmo deputado que pretende criminalizar comentários na internet contra os políticos brasileiros?!
Jornalistas brasileiros que investigam caso Odebrecht são presos na Venezuela
Leandro Stoliar, Gilzon Souza e 2 jornalistas venezuelanos ficaram detidos por quase 10h. ONG Transparência Venezuela classificou como 'sequestro' detenção pelo serviço de inteligência do país.
Doiss jornalistas brasileiros e dois jornalistas venezuelanos foram presos neste sábado (11) pelo Serviço de Inteligência venezuelano, denunciou a ONG Transparência Venezuela. Os jornalistas Leandro Stoliar e Gilzon Souza, da Rede Record, investigavam denúncias de suborno por parte da construtora brasileira Odebrecht no país vizinho.
Eles foram soltos após quase 10 horas, segundo a ONG - que classificou as prisões como "sequestro" e exigiu a libertação imediata dos quatro detidos. Os venezuelanos presos foram Jesus Urbina e María José Túa, coordenadores da Transparência Venezuela na cidade de Maracaibo, no estado de Zulia, no oeste do país. Veja ainda: Policial militar, ex-guarda civil, é covardemente assassinado no último final de semana
"Nossa equipe de Zulia e os jornalistas brasileiros estavam coletando informações sobre as obras da Odebrecht", informou a ONG pelo Twitter.
Eles faziam uma matéria sobre a ponte de Nigale, prometida em 2005 pelo então presidente venezuelano Hugo Chávez, morto em 2013, e até hoje não concluída pela Odebrecht. Ela seria uma segunda opção para passagem de veículos sobre o Lago de Maracaibo.
Na semana passada, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, se comprometeu a concluir as obras da construtora.
Funcionários do Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin) ordenaram que os quatro jornalistas se dirigissem, escoltados, até a sede do órgão no estado para uma "entrevista", segundo o secretário-geral do Sindicato Nacional de Trabalhadores da Imprensa da Venezuela (SNTP), Marco Ruiz. "Eles mandaram os jornalistas irem em seu próprio carro, depois comunicaram que iriam rumo ao Sebin e retiraram os celulares deles".
US$ 98 milhões em propina
Em acordo de leniência firmado com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, derivado das investigações da Lava Jato, a Odebrecht admitiu ter pago em propina US$ 788 milhões entre 2001 e 2016 a funcionários do governo, representantes desses funcionários e partidos políticos do Brasil e de outros 11 países da América Latina - entre os quais a Venezuela. Para o órgão dos EUA, é o "maior caso de suborno internacional na história". Saiba mais clicando AQUI. Fonte: G1.
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