20/08/15 - O evento promovido anualmente para discutir modelos de segurança e formas de atuação das polícias nos campi da USP ocorreu na manhã desta quinta-feira, 20/08, na Cidade Universitária. Criado pelo Centro Acadêmico Visconde de Cairu, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, o fórum foi instituído em 2011, após o assassinato de um aluno durante tentativa de assalto.
Às vésperas da implantação de uma nova modalidade de policiamento no campus da capital, inspirada em experiências japonesas, alunos, a pesquisadora do Núcleo de Estudos da Violência da USP, Viviane Cubas e o superintendente de segurança da Universidade, Prof. Dr. José Antonio Visintin reuniram-se com o comandante geral da GCM, Inspetor Gilson Menezes, para discutirem experiências de policiamento comunitário.
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Desenvolvido pela Guarda Civil Metropolitana desde sua criação, em 1986, esse tipo de trabalho que busca um contato permanente com a comunidade chamou a atenção dos organizadores do encontro. “Resolvemos convidar o comandante da GCM, pois o modelo japonês que se pretende instalar na USP parece apresentar uma série de semelhanças com o trabalho que já é feito pela GCM e queremos conhecê-lo mais de perto”, disse o representante dos alunos da Faculdade de Economia, Victor Vaccaro.
A ação batizada de “USP Segura” pretende aliar o trabalho de aproximadamente 100 policiais militares com a Guarda Universitária, que será responsável, principalmente, pelo monitoramento com câmeras na Universidade.
Para o comandante geral da GCM, é perfeitamente possível que a polícia se adapte à realidade da USP. “Assim como fazemos em nossa atuação nas unidades escolares da rede municipal de ensino, é preciso que se respeite o papel institucional da universidade, com sua autonomia administrativa e liberdade na tomada de decisões, por outro lado, não pode haver interferências da USP na atuação operacional dos policiais”, afirmou o comandante.
Segundo o superintendente de segurança, prof. Visintin, esse trabalho integrado será acompanhado pelo Núcleo de Direitos Humanos da USP, que reúne alunos, professores e funcionários.
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